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sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

GJM DAJ1 - O RATINHO O MILHO E A FLOR DO VENTO.

Exmo. Sr. Presidente da Associação Cultural e Recreativa de Novelas, querido amigo da secção Artes, Cinema e Cultura, Meireles Reinaldo Colega e amigo Dr. Armando Guedes, Digníssima ilustradora Constância Nery ; Queridos amigos aqui presentes. 
OBRIGADA!
É sempre esta a minha primeira palavra! 
Em primeiro lugar quero dar os parabéns ao amigo e incansável diretor cultural Meireles Reinaldo e a todos os elementos que fazem parte desta maravilhosa Associação Recreativa de Artes Cinema e Cultura de Novelas, pelo trabalho, pela dedicação, pela iniciativa de criar arte espalhando sementes onde à 1ª vista parece um terreno infértil, pelo bem que estão fazendo em louvor da arte e da cultura de Novelas, de Penafiel, do país e do Mundo!

Não. Não é exagero. Porque a cultura é o bem maior que subindo às estrelas irradia luz pelo universo. Os países nórdicos investem mais em cultura que em auto estradas, por isso vão, no nível de vida, milhas à nossa frente.
Mesmo no meio dos cardos e das pedras há sempre um grão que floresce.
É isso que esta Associação está fazendo. É preciso despertar consciências, começar o Começo, não desistir, insistir. Se investirmos, se formos persistentes o fruto brotará das flores abertas.

Um agradecimento especial ao Dr. Armando pelas palavras que me dirigiu e à Constância, pela ilustração do livro e dar asas a um maior conhecimento da arte naif.
Um obrigada muito particular aos amigos que numa noite fria vieram de longe para estarem comigo.
A amizade é a coisa mais bela do homem. Sem amigos não se vive, são eles que nos multiplicam os sonhos e o sonho é o brilho dentro de nós.
O meu sonho são os livros e cada amigo que leva um livro meu, leva um pedaço de mim e do meu sonho. Quem me quiser conhecer a obra pode ler-me nas abas do livro. 
Este meu livro infanto-juvenil O RATINHO O MILHO E A FLOR DO VENTO” fala da dádiva aos outros, da partilha, da ajuda, da união e amor entre todos.

Os meus livros são didáticos, pretendem sempre transmitir um ensinamento e não têm idade. São feitos para os que conservam a criança linda que vive em cada um de nós. 
Não peço à sorte riquezas, peço-lhe saúde e a dita de sempre sonhar e pôr no papel os meus sonhos que gosto de repartir com os outros que são meus amigos. Este dia é um balão de oxigénio para a minha alma. Preciso disto como do ar que respiro.
Um amigo verdadeiro revela-se nestes momentos. Nunca é longe de mais o caminho que nos leva ao encontro dum amigo.
Amigo é aquele diante do qual posso pensar em voz alta.
É isso que hoje estou aqui a fazer. Pensar alto. Pensando assim, para fora de mim, eu diria que o nosso país precisa destes momentos, de divulgar cultura, de fazer crescer os outros. 
Falar de livros, de poesia, de cinema, de música, de teatro para sair do marasmo da iliteracia, do analfabetismo em que se encontra. Tudo o que é arte eleva o espírito.
A tendência das pessoas é procurar o mais fácil, o imediato. Os valores mais profundos cansa-lhes a mente. (falar exemplo do Doutor Carlos Alberto Ferreira de Almeida).

Esta Associação é isto que faz, transformar o quotidiano em arte, porque os gostos também se aprendem. Alguns menos esclarecidos criticam quem faz. Só os que nada fazem é que invejam o trabalho dos outros. 
 Esses arranjam sempre desculpas para não virem, para não adquirirem livros porque são caros ou porque não gostam de ler. Logo depois entram no primeiro café e gastam mais do que o valor da cultura. Fazem má troca pois a cultura fica e o resto perde-se. Esses nunca chegarão a lugar nenhum.

Invistam em livros e cultura para os vossos filhos. Só isso vale a pena. 
Não vim aqui para vos falar disto, mas do meu livro e para que os presentes levem esta ideia e espalhem a iniciativa deste grupo de gente grande que quer dar oportunidade para que outros vivam uma vida melhor e cresçam com eles.


É uma iniciativa de louvar. Parabéns. Continuem. Não desistam. Se um aproveitar já valeu a pena.
E vós amigos presentes, aproveitai, porque estes atos são cada vez mais raros. 

Em 24 de janeiro de 2015
 OBRIGADA. 
Donzília Martins

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